quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Eu queria acreditar, mas a decepção sempre me acompanha

Esse post eu fiz sem saber que estava sendo bloqueada por duas pessoas que se diziam minhas amigas. Passamos dois anos e meio muito bem, e eu sempre fiz questão de tratá-las como se fossem minhas irmãs. Foram ao meu casamento, e quando voltei da lua de mel o caldo entornou. Tudo começou a mudar. Olhavam para mim diferente, as palavras vinham agressivas e a forma de tratamento mudou completamente. Até que um dia eu perguntei sobre o que estavam falando (Afinal, estávamos no mesmo ambiente e não tinha como eu não ver a conversa) e uma delas me disse que era coisa pessoal. Até aí, tudo bem. Para um bom entendedor, meia palavra basta e eu comecei a ficar na minha. Não perguntava mais nada sobre o pessoal de nenhuma das duas, afinal, minha mãe me deu uma ótima educação e eu sei bem aonde é meu lugar quando não sou bem vinda. Até que eu fui sequestrada e tudo veio à tona. Nenhum telefonema, nenhuma palavra de consolo, nada além de uma pergunta curiosa quando eu voltei. Pessoas perguntavam de mim para elas, e perceberam que uma delas não fazia questão nenhuma de dizer nada sobre mim. Agora, eu me pergunto: O que foi que eu fiz? Por que tanto ódio de mim? Por que tanto rancor? Será que eu sou esse monstro todo que elas pintaram? Faltam poucos dias para terminar o ano e eu vou continuar bem quietinha no meu canto. Infelizmente, ficamos no mesmo ambiente por 5 horas e elas terão que suportar a minha presença até que o ano termine, pois eu tenho que trabalhar, tanto quanto elas também têm.
Eu fico triste pois eu acreditei na nossa amizade desde o começo, desde quando elas me receberam tão bem e nos entendemos de uma maneira tão saudável. Nunca esperava que fosse terminar assim. Só me resta rezar para que elas sejam felizes, pois não vou perguntar nada. Tenho a absoluta certeza que não fiz nada, pelo menos é o que minha consciência me diz, mas se uma delas me quisesse dizer, eu ficaria muito melhor em saber o que tanto as perturba vindo de mim. Mas, se não quiserem me dizer, vou continuar a fazer o meu trabalho da melhor maneira possível e mais calada do que nunca.
Então, se alguém estiver errado nessa história, ela terá um fim no dia 23 de dezembro.





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