Por Lya Gallavote
Sentada diante
da tela do computador não é mais a mesma pessoa que vive os padrões normais de
uma sociedade brasileira. Agora, o espírito escritor habita o seu mundo, com
ideias, criatividade, trabalho, vivendo um mundo ficcional, surreal. Criando
lugares, pessoas, brincando de ser Deus.
O sonho de publicar, ver seu livro exposto em uma livraria agora motiva
suas palavras, dando vida a uma nova história. Vai ter que ocupar todo o seu
tempo livre trabalhando muito, atenta a tudo o que está ao seu redor, para
captar qualquer ação que valorize o seu texto. E, então, contar a todos, a
história que o leitor busca e ensinar a novos autores a não desistir de seus
sonhos.
A determinação
e o medo do novo, além da coragem de enfrentá-lo já a evidenciam em busca de
uma realização. Teve que fazer mudanças, se adaptar aos parâmetros desejados
para poder ser aceita. Mas, ela buscou. Foi atrás de uma realização que a
motivou a amadurecer, a crescer, a sonhar mais.
Não há dúvidas
que as crises sempre existirão: os bloqueios, as recusas, o cansaço, e embora
ela esteja certa de que pode ser que tenha que reescrever toda a história,
acredita que há caminhos a percorrer para manter a sua dignidade intacta.
A todos que
desejam ser escritor, espero que tenham toda a sorte do mundo. O caminho não é
reto, mas com determinação, ousadia e perseverança é possível, é lindo, é
gratificante. Acreditem, como eu, que os melhores livros ainda estão para ser
lançados.
Realmente. Fiquei por 15 anos com um livro de contos pronto para publicar e só consegui oportunidade em 2013. E ainda auto-publicação. Final de 2013 iniciei um outro livro, chamado Miguelito: Memórias. Este já em fase de revisão. Mas também será auto-publicação. Por várias vezes me pego em desânimo e sem verdadeira vontade de continuar pela energia gasta. E, claro, eu continuo. Não sei de coração o que me espera com isto. Vou como mais um daqueles sentidos para a vida.
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