Algumas cenas, como a muralha de espinhos e a levitação da princesa são realmente impressionantes. Parece um efeito aquático, como se ela estivesse mesmo em um lago boiando. Outras cenas, como os planos aéreos da floresta e dos seres coloridos, são de fato grandiosos, mas não muito diferentes da fauna e flora fantásticas já vistas em Oz, Mágico e Poderoso, Alice no País das Maravilhas e Avatar, por exemplo. Talvez fique a sensação incômoda de assistir a uma produção em que 90% das cenas foi filmada sobre uma tela verde. Mas é verdade que muitos espectadores vão enxergar no excesso visual um banquete de luzes e cores digno do investimento feito no ingresso (sobretudo em 3D).
No que diz respeito ao elenco, é difícil prestar atenção em qualquer outro nome além de Angelina Jolie. A atriz e produtora está muito à vontade no papel, transitando facilmente entre a ironia, a vilania e o carinho por Aurora. Jolie sabe como empregar muito bem cada tom de voz, cada expressão, dando a impressão de que a estrela é tão bem treinada na arte dramática quanto na arte de posar para fotógrafos, mostrando sua beleza e seus melhores ângulos (e as duas habilidades são exaustivamente solicitadas no filme). Já a promissora Elle Fanning faz o que pode com a rasa personagem da princesa pura e ingênua, capaz de observar uma mulher vestida de preto, com chifres imensos, e confundi-la com sua fada madrinha.
Melhor cena:
Guerra entre os humanos e os seres fantásticos.
Pior cena:
O encontro do príncipe com a princesa.
Espero que tenham gostado!
Beijos.
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